Dá-me a mochila, meu fuzil, meu pente
de balas para a luta, companheira...
Estrada a fora, como chama ardente,
levarei no fuzil nossa bandeira.
Sou soldado da paz, em minha frente
o horizonte é uma chama verdadeira.
Meu[s] braços são de luta e minha mente
sonha cantá-la pela vida inteira.
E na mochila ponha o livro e o pão,
uma sonata de Chopin, a rosa
e um mapa feito com o teu coração...
Depois me espere: voltarei um dia
nos feitos rubros e na luz radiosa
que o novo mundo rubro prenuncia!