A trajetória grandiosa de Josef Vissarionovitch Stálin se inscreve na história como uma sucessão de lutas heroicas e de esforços incansáveis a serviço da causa revolucionária do proletariado internacional. Desde sua juventude, destacou-se como um combatente inflexível e apaixonado pela causa do Partido, pela emancipação histórica da classe trabalhadora e pela libertação de toda a humanidade explorada e oprimida. A partir do instante em que travou contato com as obras fundadoras de Karl Marx e Friedrich Engels, tornou-se não apenas um propagandista consistente do socialismo científico, mas também um defensor intransigente do marxismo revolucionário, sempre atento às suas exigências práticas e criadoras.
Ainda no final da década de 1890, Stálin se posicionou firmemente ao lado de Vladimir Ilyich Lênin, marchando em unidade ideológica e organizativa com o grande líder da Revolução de Outubro, sem jamais se desviar para o oportunismo de direita nem para o esquerdismo infantil, mantendo-se sempre na linha justa da teoria revolucionária. Alvo constante da repressão brutal do regime czarista, foi diversas vezes preso e condenado ao exílio nas regiões mais remotas do império, das quais, todavia, retornava sistematicamente ao campo da luta revolucionária, reafirmando sua dedicação indomável à causa comunista.
Coube a Stálin dirigir o Partido Bolchevique nos preparativos estratégicos que precederam a ofensiva de outubro e, em seguida, desempenhar papel central na organização da vitória da Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917. Ao lado de Lênin, contribuiu decisivamente para a construção do novo Estado proletário e para a defesa vigorosa de suas conquistas contra os ataques internos da contrarrevolução e as agressões do imperialismo. Com Lênin, foi um dos artífices da fundação da Comintern, tendo se destacado na luta implacável contra o oportunismo de todos os matizes e na preservação do legado teórico e prático do marxismo-leninismo. Stálin não foi apenas o condutor da associação internacional dos Partidos Comunistas; foi, e permanece sendo, o dirigente amado e reconhecido pelas massas trabalhadoras de todos os povos.
Sempre guiado pelo ardor vivo e combativo da teoria marxista, Stálin soube manejá-la com precisão e espírito criador, ensinando ao Partido e às massas como aplicá-la com rigor às condições concretas da luta de classes. Em estreita unidade com Lênin, e por seus próprios méritos teóricos, desenvolveu e sistematizou as contribuições fundamentais do marxismo-leninismo, transformando-o em guia seguro para a ação revolucionária. Questões centrais da estratégia socialista — como a questão nacional, a possibilidade da construção do socialismo em um só país, o papel histórico dos Sovietes, a natureza do Estado proletário sob cerco capitalista, a ditadura do proletariado como instrumento da transição ao comunismo, a industrialização socialista planejada, a liquidação dos kulaks enquanto classe exploradora, a coletivização da agricultura, a formação de quadros revolucionários e o florescimento de uma intelligentsia socialista oriunda das entranhas do próprio povo — foram todas elas objeto da atenção teórica e prática de Stálin, que lhes deu tratamento rigoroso e soluções revolucionárias.
Sergei Kirov, esse magnífico bolchevique cujo assassinato se deu pelas mãos traiçoeiras de um agente trotskista, declarou em seu discurso na Conferência Regional de Leningrado, em 1934, palavras que capturam com exatidão a estatura histórica de Stálin:
É difícil apreender em sua totalidade a dimensão histórica de Stálin, pois ela se revela gigantesca. Desde que nos vimos na contingência de prosseguir nosso trabalho sem Lênin, não houve uma única conquista de envergadura, nenhuma palavra de ordem decisiva, nenhum avanço teórico ou orientação prática de relevância estratégica em que o camarada Stálin não tenha exercido papel determinante. Todas as grandes iniciativas — e disso o Partido tem plena consciência — foram conduzidas sob sua orientação, com base em suas iniciativas e por força de sua direção firme. Inclusive nas decisões da política internacional, são suas recomendações que norteiam o curso das ações do Estado soviético. E não apenas nos grandes assuntos, mas mesmo nas questões aparentemente secundárias — até mesmo da mais modesta importância, daquilo que se poderia considerar de décima ordem — se estiverem relacionadas à vida dos trabalhadores, camponeses ou de qualquer segmento do povo laborioso, despertam seu interesse e atenção.
Posso afirmar com convicção que essa preocupação abrangente se estende não apenas à construção geral do socialismo, mas também às minúcias de sua realização cotidiana. Se quisermos compreender o destino histórico de nossa Pátria Soviética, teremos de reconhecer que todas as realizações aqui enumeradas, sem exceção, são inseparáveis da obra de Stálin.
É precisamente esse talento organizativo extraordinário, profundo e incomum, que permite ao nosso Partido cumprir, com eficiência e firmeza, as grandes tarefas históricas postas pela construção do socialismo.
Eis, portanto, a razão objetiva da profunda autoridade de Stálin e do papel eminente que desempenha no processo histórico de edificação do comunismo. É por isso que ele é alvo de tão sincero amor, respeito e confiança por parte das massas trabalhadoras do mundo inteiro.
Designado unanimemente como guia e dirigente não apenas pelo Partido Comunista e pelo Komsomol da União Soviética, mas também pelas massas trabalhadoras da URSS e de numerosos países do mundo, Stálin, ao receber uma avalanche de saudações enviadas de todas as partes do globo por ocasião de seu 50º aniversário, respondeu com palavras que ecoam a mais profunda sinceridade revolucionária:
Não tenham dúvida, camaradas, de que também no futuro estou preparado para me consagrar à causa da classe trabalhadora, à causa da revolução proletária e do comunismo mundial, com todas as minhas forças, com todas as minhas faculdades e, se necessário for, com todo o meu sangue, até a última gota.
E é do conhecimento de todos que tais palavras não são fórmulas retóricas, mas expressão genuína da sua devoção revolucionária e de seu compromisso inabalável com os destinos históricos da classe operária internacional.
Profundamente vinculado ao Partido, fiel discípulo de Lênin e ardoroso defensor da Internacional Comunista, Stálin alia a firmeza doutrinária a uma rara capacidade de organização. A solidez de sua formação teórica no marxismo-leninismo, conjugada à sua prática militante, confere-lhe a capacidade de apreender com clareza os problemas mais intrincados da revolução e traduzi-los, com limpidez e precisão, ao entendimento das massas. Assim como Lênin, domina com maestria a arte de popularizar os princípios do marxismo-leninismo, tornando-os acessíveis aos trabalhadores sem jamais diluí-los. A essa clareza pedagógica soma-se uma modéstia genuína, manifesta em todos os aspectos de sua vida — nos hábitos, na aparência, nos gestos, no trato pessoal —, virtude essa que cultiva e incentiva como traço distintivo do verdadeiro bolchevique, sobretudo entre os membros do Partido e do Komsomol. Stálin educa os militantes a serem, simultaneamente, humildes e disciplinados, conscientes de sua tarefa histórica.
Autor de uma vasta e significativa obra teórica, cuja contribuição à literatura marxista-leninista já integra o cânone do pensamento revolucionário, Stálin, ao ser indagado sobre sua personalidade, recusou qualquer elogio pessoal, afirmando com desarmante simplicidade: “Sou apenas um discípulo de Lênin, e minha meta é ser um discípulo digno dele”.
Sua relação com as novas gerações revela-se em sua atenção constante à infância e à juventude soviéticas. Demonstra preocupação permanente com sua formação ideológica, com sua saúde física, com sua elevação moral e com sua preparação militante. Deseja vê-las crescer como homens e mulheres educados, cultos, combativos, conscientes e devotados à causa do comunismo. A influência direta de Stálin no desenvolvimento do Komsomol é notável, sendo esta uma organização cuja força e prestígio devem muito ao cuidado e à direção do camarada Stálin, que é por elas — crianças e adolescentes — reconhecido como pai, mestre, guia e amigo mais querido.
Sua capacidade de trabalho é de uma intensidade fora do comum. Dificilmente se encontrará em todo o país alguém tão laborioso, tão obstinado em sua entrega às tarefas do Partido e do Estado. Frequentemente, prolonga suas atividades até as primeiras horas da madrugada. O horizonte de seus interesses é vasto e multifacetado. Tal como Lênin, não poupa esforço algum quando se trata dos interesses do povo, da defesa das conquistas do socialismo e da consolidação da marcha ao comunismo. Henri Barbusse, intelectual francês comprometido com a causa proletária, legou-nos um retrato vívido e comovente de Stálin como dirigente:
Quando se caminha à noite pela Praça Vermelha, esse cenário grandioso, cuja perspectiva parece dividida entre o novo mundo da nação mais avançada da Terra e os vestígios do passado anterior a 1917, tem-se a impressão de que ali repousa, no centro daquela praça deserta e noturna, a única chama desperta em meio ao vasto mundo adormecido — irradiando calor, luz e vida ao redor: aos homens, ao povo, à pátria. Ele é o verdadeiro guia — aquele de quem os trabalhadores, tomados por um êxtase consciente, disseram ser, simultaneamente, mestre e camarada, pai e irmão, aquele a quem consagram, com ternura, o mais puro de seu amor. Você talvez não o conheça, mas ele te conhece e trabalha por você. Quem quer que seja, precisa conhecer este benfeitor. E quanto mais for digno, mais teu destino estará confiado a este homem que vela por todos e trabalha por todos — o homem de inteligência serena, rosto operário e vestes de um soldado do povo.
Stálin é, sem sombra de dúvida, nosso mestre não apenas na arte de governar, mas, sobretudo, na arte de trabalhar com as massas, de escutá-las, instruí-las e aprender com elas. Uma de suas lições mais preciosas reside na prática constante do contato com o povo, que para ele constitui a base viva da direção proletária. E esse contato não se confunde jamais com complacência ou lisonja — ele é, ao contrário, o exercício ativo da escuta crítica e do diálogo pedagógico, marca distintiva do verdadeiro bolchevique.
Sua intransigência teórica e ideológica, como expressão de uma convicção profunda e de uma fidelidade inquebrantável aos princípios do marxismo-leninismo, constitui uma das armas mais eficazes do bolchevismo enquanto método de formação política. Através de seu exemplo, aprendemos a ser implacáveis diante de qualquer tentativa de desvio, deturpação ou falsificação da doutrina revolucionária, por mais sutil que esta se apresente. Como Lênin, Stálin nos educa para a luta ideológica rigorosa, para a vigilância permanente e para a defesa consequente da linha justa do Partido.
Nos cantos populares do povo soviético, Stálin é comparado a um jardineiro que ama profundamente seu jardim. Para ele, o mais precioso de todos os recursos não são os bens materiais, mas as pessoas, os quadros revolucionários, os homens e mulheres que fazem avançar a luta. É precisamente sua solicitude pelos indivíduos, seu cuidado com os militantes e sua atenção às massas que o povo reconhece e valoriza — e é isso que devemos assimilar como exemplo a seguir.
Sua dedicação incansável ao estudo e ao domínio da teoria marxista-leninista conferiu-lhe não apenas uma capacidade analítica aguçada, mas também uma extraordinária faculdade de previsão política. Seu senso do novo, sua habilidade de captar o inédito e antecipar tendências, o tornaram um modelo clássico da clarividência bolchevique — uma qualidade indispensável à direção revolucionária, sem a qual é impossível manter firmemente o leme do navio do Estado soviético em meio às tormentas da luta de classes mundial.
Em seu pronunciamento aos eleitores da Circunscrição Stálin, na cidade de Moscou, proferido no dia 11 de dezembro de 1937, o camarada Stálin formulou um apelo de alto teor político e moral aos representantes eleitos do povo soviético. Suas palavras, impregnadas do espírito leninista mais autêntico, ressoam como diretriz firme para a atuação dos quadros revolucionários:
Os eleitores, o povo, devem exigir que seus deputados estejam permanentemente à altura das tarefas históricas que lhes foram confiadas; que, em nenhum momento, permitam-se descer ao nível rasteiro da mediocridade filistina; que, no exercício de suas funções, mantenham a estatura política que caracterizou Lênin; que, enquanto representantes do povo, conservem a clareza de princípios e a nitidez de posições políticas que Lênin jamais deixou de exibir; que, como ele, enfrentem o inimigo de classe com coragem inquebrantável e implacabilidade revolucionária; que se mantenham serenos e firmes, mesmo sob os ventos mais ameaçadores das tempestades sociais, como Lênin se manteve; que sejam, como ele, prudentes, reflexivos e profundamente responsáveis diante das questões complexas, pesando cuidadosamente todos os elementos em jogo; que sejam, enfim, tão íntegros e honestos quanto Lênin, e que amem o povo com a mesma intensidade com que Lênin o amava.
Essas palavras, que transcendem o mero apelo moral e se constituem como exigência político-ideológica da mais alta ordem, encontram em Stálin não apenas um formulador, mas um exemplo encarnado. Sua conduta como dirigente do Partido, do Estado e do proletariado internacional é a de um continuador leal, digno e consequente da obra e do espírito de Lênin. Em todas as esferas de sua atuação pública, Stálin se mostra tão nítido e definido em suas convicções quanto o fora Lênin; tão destemido na luta contra os inimigos da revolução e tão intransigente diante das forças da reação; tão sereno e resoluto frente às crises e aos perigos, mesmo os mais graves; tão avesso ao pânico e à hesitação; tão sábio e metódico na análise concreta da situação concreta; tão profundamente honesto e ético; e, sobretudo, tão dedicado ao povo, tão amoroso em sua relação com os trabalhadores e camponeses, como Lênin o foi. É por isso que o povo soviético, reconhecendo nele a continuidade viva do leninismo, lhe devota um amor equivalente — um amor revolucionário, consciente, enraizado na experiência histórica concreta.
Henri Barbusse, profundamente impressionado com a envergadura histórica do camarada Stálin, traça um retrato que sintetiza sua biografia como uma sequência ininterrupta de vitórias sobre obstáculos colossais:
Sua biografia é uma sequência de vitórias sobre uma série de dificuldades colossais. Em todos os anos desde 1917, não há um único em que suas ações não tenham sido notáveis e grandiosas. Ele é um homem de ferro. Seu nome é: Stálin — aço. É ao mesmo tempo inflexível e flexível. Seu poder reside no bom senso profundo, no vasto campo de saber que domina, em sua concentração intelectual assombrosa, em sua paixão pelo rigor, em sua coerência, na rapidez e intensidade de suas decisões, em sua constante disposição de escolher o caminho certo no momento certo.
E mais adiante, ao captar com precisão a herança viva de Lênin transmitida e atualizada por Stálin, Barbusse conclui:
Os mortos sobrevivem apenas na terra. Lênin vive onde quer que haja revolucionários. Mas pode-se afirmar que em nenhum outro lugar se vive tanto o pensamento e as palavras de Lênin como se vive em Stálin. Ele é o Lênin dos nossos dias.
O povo trabalhador, em sua imensa sabedoria coletiva e na espontaneidade lírica que brota das profundezas de sua experiência histórica, expressa seu amor e sua admiração por Stálin por meio de canções populares que o exaltam não apenas como libertador dos povos oprimidos, mas também como estadista de visão elevada, de prudência estratégica e de firmeza inquebrantável. Com frequência, sua figura é comparada, com justeza simbólica, à de uma águia montanhesa — criatura altiva, vigilante, destemida, que domina as alturas e observa com olhos penetrantes o vasto horizonte.
Um desses cânticos, entoado pelos montanheses do Daguestão, ressoa como expressão lírica da confiança das massas em seu dirigente:
Como a esteira segue o navio,
Como o sulco acompanha o arado,
Milhões te seguem,
Por toda parte;
Pela vereda que trilhamos,
Jamais desviar,
O único fim verdadeiro,
O único caminho justo.
Já os Laks, pequeno povo do Cáucaso, resumem em versos a confiança instintiva e afetiva que o povo deposita em Stálin, ligando os movimentos da natureza à busca humana pela felicidade e pela verdade, onde ele se torna centro gravitacional:
Os rios buscam o mar,
O ferro busca o ímã,
A relva busca o sol,
Os pássaros buscam o sul.
Mas os homens buscam a felicidade,
Os homens buscam a verdade,
Seus corações anseiam por amizade,
Seus pensamentos se voltam para ti.
Tais expressões artísticas, nascidas do seio do povo, não são meras figuras poéticas, mas reflexo autêntico da relação viva, dialética e orgânica que se estabeleceu entre o dirigente e as massas populares, entre o centro dirigente do Partido e a força material da classe trabalhadora. A vida de Stálin — construída em meio a batalhas titânicas pela emancipação social — converte-se em fonte inesgotável de ensinamentos práticos e teóricos para milhões de trabalhadores e trabalhadoras, tanto na URSS quanto no mundo inteiro. Sua personalidade vívida, forjada no cadinho da luta revolucionária, inspira os povos a atos de heroísmo cotidiano — um heroísmo silencioso, coletivo, consciente — que edifica os alicerces materiais do comunismo.
Suas palavras, carregadas de sabedoria, alimentam o entusiasmo das massas e lançam luz sobre o caminho histórico da construção socialista. Seus pensamentos e orientações teóricas atuam como farol que guia a navegação segura da vanguarda proletária em meio às tormentas da conjuntura internacional. E ao leme da poderosa nau do Estado Soviético, que avança a toda velocidade sob a bandeira invicta do Partido Comunista da União Soviética, está Stálin — o timoneiro firme, o mestre paciente, o dirigente esclarecido e o camarada generoso das nações.
As crianças da União Soviética, expressão mais pura e promissora do futuro socialista, resumem com ternura e gratidão a realidade concreta que vivem, dizendo com a espontaneidade que lhes é própria: “Obrigado, camarada Stálin, por nossa vida feliz”.
O nome de Stálin, pronunciado com carinho e respeito por milhões de homens e mulheres de todos os continentes, tornou-se símbolo de vitórias imensas, bandeira de conquistas históricas, emblema da marcha irresistível da humanidade trabalhadora rumo aos cumes ensolarados do comunismo, para os quais o povo soviético avança sob sua direção resoluta.
Que Stálin viva por muitos anos — que floresça e resplandeça, como um marco luminoso da luta dos povos —, para desespero dos inimigos de classe e júbilo do proletariado mundial, para alegria sincera e consciente de todos aqueles que, no suor de seu trabalho e na chama de sua luta, constroem o mundo novo. Viva Stálin — nosso querido camarada, mestre e guia!